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Hipnose como Ferramenta para Parar de Fumar: Uma Perspetiva Promissora

Para muitas das pessoas que querem deixar de fumar, este processo torna-se uma jornada desafiadora. Hoje, sabemos que a nicotina é uma substância altamente viciante e os hábitos associados ao ato de fumar podem ser profundamente enraizados. A utilização de métodos tradicionais como a reposição de nicotina e medicamentos, têm sido as terapias amplamente utilizadas pelas pessoas que procuram parar de fumar. No entanto tem surgido em grade escala uma busca por abordagens alternativas, não invasivas e complementares aos métodos tradicionais.

Uma dessas abordagens é a hipnoterapia, que tem ganho grande destaque como uma ferramenta eficaz para ajudar as pessoas a abandonarem o hábito de fumar.

A hipnose é um estado de consciência ampliado no qual a mente está altamente focada e recetiva a sugestões. Durante a única sessão de hipnoterapia para parar de fumar, tenho como objetivo guiar o indivíduo para um estado de relaxamento profundo, conhecido como transe hipnótico. Uma vez neste estado, utilizo sugestões positivas e técnicas de reprogramação mental para ajudar o cliente a superar os impulsos de fumar e a adotar novos comportamentos saudáveis, relembrando-o de quando fumou o seu primeiro cigarro e de como o seu corpo reagiu àquele ato. Uma das grandes questões que as pessoas trazem para a consulta é se durante o processo é induzida uma “fase de nojo ou aversão” ao cigarro. Acredito que possa haver quem utilize essa abordagem, mas como mencionado anteriormente, apenas é utilizada a memória que a pessoa tem de quando fumou o seu primeiro cigarro.

Embora a hipnose tenha sido frequentemente associada a um certo grau de ceticismo e estigma, há um crescente corpo de evidências que apoia a sua eficácia no tratamento da dependência de nicotina. Estudos científicos têm demonstrado que a hipnoterapia pode ser significativamente mais eficaz do que abordagens tradicionais, como terapia de reposição de nicotina ou aconselhamento comportamental, especialmente a longo prazo. Deste o início de 2024 cerca de 30 pacientes procuraram o Centro de Psicologia Dr. Ricardo Madeira para realizar a consulta para deixar de fumar, até à data 29 desses pacientes nunca mais voltou a pegar num cigarro, ou voltou a fumar.

Antes de iniciar uma sessão para parar de fumar, é avaliado a vontade do paciente em quer deixar de fumar. Não são realizadas sessões para parar de fumar quando o paciente refere que tem de parar de fumar porque a esposa ou  um familiar lhe pedem, por recomendação médica ou devido à sua condição médica.

Para a total eficácia deste tratamento o paciente deve “QUERER” deixar de fumar em vez de “TER” de deixar de fumar.

Neste método é apenas feita uma única consulta presencial, onde se apura a história clínica assim como a vontade do paciente em querer parar de fumar e em seguida a sessão de hipnose para parar de fumar. Apenas se necessário será enviado um áudio de reforço ao paciente, este áudio apenas será enviado se o paciente sentir uma grande vontade de fumar e até mesmo tenha tentado fumar um cigarro. O áudio utilizado é gravado para cada paciente. A consulta tem a duração máxima de cerca de 120 minutos.

Segundo um estudo publicado no Journal of Nursing Scholarship que analisou 59 estudos sobre tratamentos para parar de fumar e descobriu que a hipnoterapia foi consistentemente mais eficaz do que outros métodos, incluindo terapia de reposição de nicotina, aconselhamento comportamental e auto tratamento. Além disso, uma meta-análise publicada no Journal of Consulting and Clinical Psychology concluiu que a hipnoterapia foi três vezes mais eficaz do que a terapia de reposição de nicotina para ajudar as pessoas a pararem de fumar.

A eficácia da hipnoterapia para parar de fumar pode ser atribuída a vários fatores. Em primeiro lugar, a hipnose aborda o problema do tabagismo no nível subconsciente, onde os padrões de comportamento são formados e mantidos. Ao aceder ao subconsciente, a hipnose pode ajudar a reprogramar as crenças e os hábitos que sustentam o vício da nicotina.

Além disso, a hipnose pode ajudar a reduzir os sintomas de abstinência e os desejos associados à retirada da nicotina, permitindo uma transição mais suave para a abstinência total. Ao fornecer sugestões positivas e reforçadoras durante o transe hipnótico, a hipnoterapia pode fortalecer a motivação e a determinação do paciente para permanecer livre do tabaco a longo prazo.

Embora a hipnoterapia possa ser uma ferramenta poderosa para ajudar as pessoas a pararem de fumar, é importante reconhecer que não é uma solução única e definitiva para todos. Cada indivíduo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Além disso, a hipnose para parar de fumar deve ser realizada por um profissional treinado e qualificado para garantir resultados seguros e eficazes.

No entanto, dada a sua crescente base de evidências e o seu potencial para oferecer uma abordagem holística e de longo prazo para o abandono do tabagismo, a hipnoterapia merece ser considerada como uma opção válida para aqueles que lutam para se libertar do vício em nicotina. Com a orientação adequada e um compromisso pessoal, a hipnose pode ser um caminho eficaz para uma vida livre do tabaco e cheia de saúde e bem-estar.

A importância de fazer terapia com um psicólogo

A importância de fazer terapia com um psicólogo!

Fazer terapia pode ser uma das coisas mais benéficas que você pode fazer pela sua saúde mental e bem-estar geral. Como psicólogo, estou comprometido em ajudar os meus clientes a superar os seus desafios emocionais e psicológicos, desenvolver habilidades para lidar com as situações desafiadoras e promover uma vida com mais felicidade e saudável.

Uma das inúmeras vantagens de fazer terapia com um psicólogo é que você tem um espaço seguro e confidencial para expressar os seus pensamentos, sentimentos e emoções sem medo de ser julgado.

Isso pode ser particularmente útil em situações em que você se sente envergonhado, estigmatizado ou simplesmente não sabe como lidar com os seus sentimentos.

Como psicólogo, estou comprometido em criar um ambiente acolhedor e empático para todos os meus clientes, onde eles se sintam confortáveis em compartilhar as suas experiências, sentimentos e emoções.

Além disso, a terapia pode ajudar a desenvolver habilidades para lidar com situações desafiadoras de uma forma mais eficaz e saudável.

Como psicólogo, trabalho com os meus pacientes de modo a ajudá-los a identificar padrões de pensamento e comportamento que podem estar a contribuir para os seus desafios e, em seguida, desenvolver estratégias para superar esses padrões.

Isso pode incluir coisas como aprender habilidades de comunicação mais eficazes, praticar técnicas de relaxamento, aprender a gerir situações de stresse ou desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e a depressão.

Outra vantagem importante da terapia com um psicólogo é que ela pode ser particularmente útil para pessoas que estão a enfrentar desafios específicos, como problemas de relacionamento, luto, stresse relacionado ao trabalho ou problemas familiares.

Como psicólogo, tenho experiência em ajudar os meus pacientes a navegar por esses desafios e desenvolver soluções práticas e eficazes.

Deste modo, a terapia com um psicólogo pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e a promover o bem-estar geral. Isso pode incluir coisas como melhorar a autoestima, aumentar a resiliência emocional e desenvolver relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

Como psicólogo, estou comprometido em ajudar os meus clientes a alcançar esses objetivos e melhorar a sua qualidade de vida geral.

Em resumo, fazer terapia com um psicólogo pode ser uma das melhores coisas que você pode fazer pela sua saúde mental e bem-estar geral.

Se você está a enfrentar desafios emocionais ou psicológicos, não hesite em agendar uma consulta comigo ou com outro colega da área. Com a minha experiência e habilidades, posso ajudá-lo a superar os seus desafios, desenvolver habilidades para lidar com as situações desafiadoras e promover uma vida plena com mais felicidade e acima de tudo saudável.

Psicologia ou Hipnose! A qual devo recorrer?

São várias as pessoas que surgem no consultório com a seguinte questão: “Devo recorrer à Psicologia ou à Hipnose?”

Se esta é também a sua grande questão, este artigo é para si.                                                                                                   Pergunto-lhe a si,  porquê ter de escolher entre psicologia ou hipnose quando pode beneficiar de ambas?

Sim! É possível e comum conjugar a psicologia com a hipnose em terapia. A hipnose é uma técnica que pode ser utilizada em conjunto com a psicologia para ajudar a tratar uma variedade de problemas emocionais e psicológicos.

A hipnose é um estado manipulado de consciência em que a pessoa está em um estado de relaxamento profundo, mas ainda consciente e capaz de seguir as sugestões do terapeuta. Durante a hipnose, a pessoa pode conectar-se com aspectos do seu inconsciente que podem ser difíceis de alcançar através de outras técnicas terapêuticas.

Desta forma, a psicologia e a hipnose podem ser usadas em conjunto para ajudar a tratar problemas como ansiedade, fobias, transtornos alimentares, depressão e dor crônica. A hipnose pode ser usada para ajudar a pessoa a identificar as origens dos seus problemas e a mudar comportamentos e crenças negativas.

Por exemplo, se uma pessoa sofre de ansiedade, a psicologia pode ser usada para ajudá-la a entender as causas da ansiedade e a desenvolver habilidades para lidar com a ansiedade de forma saudável. A hipnose por sua vez, pode ser usada para ajudar a pessoa a concentrar-se nos seus pensamentos e emoções e a superar os seus medos e as suas preocupações.

A hipnose é utilizada muitas das vezes para ajudar as pessoas a lidar com problemas de auto-estima e confiança. Durante a hipnose, o terapeuta pode usar sugestões positivas para ajudar a pessoa a mudar a percepção de si mesma e a aumentar a sua auto-estima. O que faz com que a pessoa sinta mais confiança em si mesma e se sinta capaz de enfrentar desafios com maior segurança.

Por fim, a psicologia e a hipnose podem ser usadas em conjunto para ajudar as pessoas a superar problemas emocionais e psicológicos. A hipnose pode ser usada como uma ferramenta terapêutica para ajudar a pessoa a se conectar com aspectos do seu inconsciente e a mudar comportamentos e crenças negativas.

Se você está interessado em usar a hipnose em terapia, procure um psicólogo que possua formação em hipnoterapia.

Sair do Armário e Descobrir o Mundo

Sair do Armário, parece tarefa fácil embora para muitas pessoas, assumir a sua sexualidade pode ser um processo difícil e desafiador. A homossexualidade, bissexualidade e outras identidades sexuais ainda são estigmatizadas em muitas sociedades, o que pode levar a medo, vergonha e rejeição por parte de amigos, familiares e colegas. Nesse processo, a ajuda de um psicólogo pode ser fundamental para apoiar e ajudar a pessoa a abrir as “portas do armário”, navegar por esse caminho até à descoberta do Mundo.

Em primeiro lugar, é importante entender que não há nada de errado em ser LGBTQI+. A sociedade muitas vezes impõe estereótipos e preconceitos que dificultam a aceitação de si mesmo. A psicologia pode ajudar a desafiar esses estereótipos, ajudando o indivíduo a compreender melhor sua sexualidade e identidade.

Através da terapia, o psicólogo pode oferecer um ambiente seguro e acolhedor no qual o indivíduo pode falar livremente sobre sua sexualidade e explorar seus sentimentos. O psicólogo pode ajudar o indivíduo a entender suas emoções e a aceitar sua orientação sexual, independentemente do que a sociedade possa pensar. Ao procurar ajuda de um psicólogo perceba se este tem formação na área de Intervenção Psicológica em pessoas LGBTQI+, o que torna o processo terapêutico por vezes mais fácil e adaptado, guiando a pessoa pelo caminho certo na descoberta do Mundo.

O processo de sair do armário pode ser particularmente difícil para aqueles que têm medo de rejeição por parte de amigos e familiares. Um psicólogo pode ajudar o indivíduo a desenvolver habilidades de comunicação e a lidar com possíveis conflitos e reações negativas. Além disso, o psicólogo pode ajudar o indivíduo a entender que eles não estão sozinhos e podem oferecer recursos e suporte de grupos de apoio e organizações LGBT.

Outra forma pela qual a psicologia pode ajudar no processo de “sair do armário” é por meio do aprimoramento da auto-estima. O processo de aceitação da orientação sexual pode ser difícil, mas um psicólogo pode ajudar o indivíduo a desenvolver uma imagem positiva de si mesmo e a aumentar a confiança. Com uma autoestima saudável, o indivíduo pode ser mais confiante e resiliente em lidar com possíveis reações negativas de amigos e familiares.

Além disso, um psicólogo pode ajudar o indivíduo a lidar com possíveis consequências emocionais do processo de sair do armário, como ansiedade e depressão. Essas condições podem ser exacerbadas pelo stress do processo de aceitação e podem exigir a ajuda de um profissional para lidar com elas de forma saudável.

Em suma, “sair do armário e descobrir o Mundo” pode ser um processo difícil e desafiador, mas a ajuda de um psicólogo pode ser fundamental para apoiar e ajudar a pessoa a navegar por esse caminho. A psicologia pode ajudar a desafiar estereótipos, aprimorar a autoestima, lidar com possíveis reações negativas e desenvolver habilidades de comunicação. Se você está a lutar para aceitar sua sexualidade ou está a enfrentar o processo de sair do armário e descobrir o Mundo, considere a ajuda de um psicólogo como uma opção valiosa.
Se conhece alguém que precisa de ajuda para “sair do armário” informe-o deste artigo, caso seja você que necessita de ajuda não hesite em contactar-me através dos meios disponíveis no site.

Nascer num corpo errado

Nascer num corpo errado?

Já se imaginou nascer num corpo e sentir que esse não lhe pertence?

Caso não tenha pensado nesse assunto, gostaria que, antes de iniciar esta leitura o fizesse por breves segundos.

Como se sentiu?

Agora, poderá imaginar como se sentem as pessoas que nascem num corpo e não se identificam com o mesmo.

Ao longo da nossa vida passamos por momentos em que não gostamos da nossa aparência, ou gostaríamos de melhorar algo em nós. E o que fazemos? Lutamos por isso. Fazemos dietas, vamos ao ginásio, fazemos pequenas correções cirúrgicas, ou algo mais estético.

Fazemo-lo por saber que vai melhorar a nossa autoestima e para satisfazer uma necessidade que é própria de cada pessoa.

E está correto! Temos essa liberdade e não seremos ou não deveremos ser julgados por tal. Porque cada pessoa tem a sua necessidade e lida com ela da forma que mais ninguém lida. Por muita empatia que exista perante o outro, é impossível quantificar a dor que algo lhe causa. Por isso a importância do não julgamento e da aceitação. Deveremos aceitar o outro tal e qual como ele é ou, como o outro gostaria de ser aceite, independentemente das nossas crenças ou valores.

Os exemplos e exercícios feitos até agora, serviram para que agora possa introduzir a Transexualidade. Antes de explicar o que é a transexualidade é necessário explicar três conceitos fundamentais para que fique mais fácil a perceção do conteúdo.

Em primeiro lugar entenda que:

-Sexo biológico são características de anatomia e funcionamento do nosso organismo, ou seja, pela genética uma pessoa pode ser XX e ter uma vagina ou pode ser XY e ter um pénis.

-Identidade de género: é a identidade ou o sentimento de uma pessoa de pertencer a um determinado género masculino, feminino a ambos ou a nenhu

-Orientação sexual: é por quem ou por qual o género masculino ou feminino a pessoa se atrai, sente algum afeto ou sente desejo de se relacionar.

Quando nascemos, é-nos atribuído um género de homem ou mulher, neste sentido, são os nossos documentos que vão ditar o nosso funcionamento na sociedade.

O género é atribuído baseado no nosso sexo biológico ou nos nosso genitais.

Quando a pessoa se identifica com o género que lhe foi atribuído no nascimento designa-se Cisgénero, o que representa a maioria da população. Ou seja, o homem que se identifica com o género masculino e a mulher que se identifica com o género feminino.

E quando esta identificação não acontece?

Uma pessoa que não se identifica com o género que lhe foi atribuído ou designado no nascimento, e que possui características de um corpo masculino e que não se identifica com o seu corpo, mas sim, entende e identifica-se como pertencente ao grupo das mulheres, ou sendo uma mulher, mas com o corpo biologicamente masculino.

O mesmo serve para uma pessoa que nasceu com características do corpo feminino, mas identifica-se com o género masculino, ou seja, identifica-se, portanto, como um homem. Assim, na sociedade é definida a Transexualidade.

E note que, a definição de transexualidade não tem rigorosamente nada a ver com a definição de orientação sexual que vai definir se a pessoa é:

Heterossexual – pessoas que sentem atração por pessoas do género oposto ou Homossexual – pessoas que sentem atração por pessoas do mesmo género.

Para tornar um pouco mais claro, existem transexuais, heterossexuais, gays, lésbicas, bissexuais e assexuais.

Tendo estes conceitos bem definidos, um segundo ponto que deve ser esclarecido, é o que muitas pessoas comentam, como: “isso são modernices, no meu tempo não havia nada disso”. O que não havia nesse tempo era informação, acesso fácil a noticias de todo o mundo, à distância de um clique.

A Transsexualidade sempre existiu, e é comprovada com relatos desde a época grega, passando pelo império Romano até à idade média e assim permanece até hoje.

A grande diferença como mencionado anteriormente, é que atualmente as pessoas estão muito mais abertas e o assunto está muita mais em clareza.

 

Com que idade se descobre a Transexualidade?

A Transexualidade é identificada em qualquer fase da vida, mas geralmente acontece na infância e na adolescência.

Aos 4, 5 anos de idade começamos a ter a noção de pertença a um determinado género de acordo com nosso neuro-desenvolvimento baseado no nosso mundo e no que nos rodeia, no que observamos nos outros.

Chamada de atenção aos Pais!

É muito comum que os pais ou os cuidadores responsáveis pela criança fiquem muito assustados e sem saber o que fazer ao assistir aos comportamentos opostos ao que seria esperado daquele menino ou menina. É para isso que gostaria de chamar a sua atenção.

Ter comportamentos opostos ao que a sociedade espera de um menino ou de uma menina, não faz dela transexual, assim como o menino gostar de brincar com bonecas e a menina gostar de brincar com carros, assim como, as cores rosa para menina e azul para menino. Entenda que, somos nós sociedade quem definimos estas ideologias, e que não significa que estejam certas. Por isso, não se deixe levar por aquilo que a sociedade espera de nós. Até porque, a cor azul nem sempre foi para menino como a cor rosa não era para menina. Mas isso irei explicar em outro texto, no meu blogue.

Os comportamentos mencionados, não devem rotular a criança, até porque, esses comportamentos não significam que a criança seja transexual, e por isso é necessário aguardar o seu desenvolvimento para entender se é uma fase ou se isso se vai manter ao longo da vida ou se esses comportamentos estão a trazer algum prejuízo para a vida da criança.

É adolescência, é o período onde ocorre mais transformações corporais juntamente com a puberdade. Os adolescentes transexuais, podem apresentar sentimentos de angústia, depressão, tristeza ou até raiva por terem um corpo que não se está a desenvolver de acordo com a sua identidade de género.

O importante é, na presença de situações anteriormente descritas, procurar apoio nos serviços de saúde ou profissionais especializados.

Por fim, a transexualidade não pode ser nem dever ser entendida como uma doença, mas sim como uma particularidade no campo da saúde, que exige atenção especializada para algumas vulnerabilidades como por exemplo a depressão, a ansiedade.

Não existe cura, pois como referido anteriormente, a transsexualidade não é uma doença. A forma mais adequada que a medicina tem para ajudar as pessoas transsexuais é através do acolhimento e orientação. Tomando posteriormente as medidas utilizadas na atualidade para a terapia hormonal e para os procedimentos cirúrgicos. Este procedimento tem como intenção a adequação da pessoa à sua entidade de género, melhorando a sua qualidade de vida.

No ponto de vista social, o que é possível, é orientar a pessoa a respeito das alterações nos documentos e registos públicos, como mudar de nome e género.

É essencial o apoio familiar, o apoio de amigos, equipa médica e psicólogos na adaptação social da pessoa transsexual.

 

 

Por fim, e não menos importante, a mensagem que pretendo passar:

Dê amor sem esperar amor em troca, dê carinho sem esperar carinho em troca, dê colo sem esperar colo em troca, dê compressão sem esperar ser compreendido. Porque se todos pensarmos que só devemos dar quando recebermos, então ninguém dará nada a ninguém. E todos ficaremos à espera do NADA!

 

 

Sintomas depressivos

Os sintomas de depressão da “Ana” são diferentes dos meus. Será que eu não tenho depressão?

Nem todas as pessoas que vivem a depressão passam pelos mesmos sintomas depressivos. Contudo, nem todas as pessoas deprimidas passam por cada sintoma.

Algumas pessoas experienciam apenas alguns sintomas. No entanto, outros indivíduos podem experienciar muitos outos sintomas.  São necessários varios sintomas persistentes além do baixo humor, para um diagnóstico de depressão.

A gravidade, a frequência dos sintomas e o tempo que eles duram variam dependendo do indivíduo e das suas particularidades. Não esquecendo que os sintomas da depressão também podem variar dependendo do estágio da doença.

Verifica os seguintes sintomas característicos da depressão.

  1. Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente;
  2. Sentimentos de desesperança, ou pessimismo
  3. Irritabilidade
  4. Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo
  5. Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades
  6. Diminuição da energia ou fadiga
  7. Mover ou falar mais devagar
  8. Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado
  9. Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões
  10. Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais
  11. Alterações de peso e ou apetite
  12. Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio
  13. Dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.

Se tu ou alguém que conheces esta a experienciar algum dos seguintes sintomas a maior parte do dia, quase todos os duas, durante pelo menos duas semanas pode estar a vivenciar a depressão.

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